terça-feira, 5 de julho de 2011

Olhando no espelho

Às vezes acho que sou louca. O suficiente. E o mais espantoso é que eu sei disfarçar.
O meu gosto musical varia com o meu humor. As minhas bochechas ficam vermelha em certas situações. Acho estranho unhas ruídas com esmaltes escuros. Eu pinto minhas unhas ruídas de esmaltes escuros. Homens com barba fazem parte do meu gosto inusitado,tanto quanto homens com aparência de limpeza. Acho graça nas meninas que só tiram foto com mão na cintura. Me pego às vezes tirando fotos com mãos na cintura. Ao mesmo tempo que sinto saudade de pessoas e coisas,prefiro que essas fiquem aonde estão. Acredito no amor, mas quase sempre nos conselhos que dou às minhas amigas,está incluída a frase ''nada é pra sempre, é sempre assim'' ou ''ele não te merecia,não chore'' e quantas vezes já chorei por quem não merecia? Quando estou sozinha me sinto bem, sinto a presença de quem eu quiser. Estou lá, volto pra cá. Acho o inverno lindo,elegante, mas vivo reclamando quando sinto frio. Posso até estar errada, mas de alguma forma, você também vai estar. Prefiro que gostem do meu cabelo ao invés do meu corpo. Admiração, não graça. Pra mim paixão existe e quando a sinto,ponho para fora. Salto alto é algo belíssimo! Mas com chinelo não sou tão desengonçada. Ou melhor,descalça. Olhe para mim e verá alguem forte,por fora. Sou intensamente sensível. Se estou nervosa, choro. Choro achando graça. Raiva me dá vontade de chorar. Sinto as três sensações ao mesmo tempo.
Eu sou mesmo assim,como esse pedacinho de texto. Fora de ordem, sem seguir regras. Frases jogadas. Sem sentindo concreto. E no final,só um final. Ponto e basta.
Essa minha mania e preferência de transformar tudo que sinto,penso ou vivo em texto,só complica as coisas. Às vezes quero chegar aqui e sair falando um monte de palavrão, me libertar da raiva, da tristeza ou até mesmo pra compartilhar minha alegria, mas sempre arrumo sentimentos que traduzam melhor ''textualmente''.

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