quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Eu não costumo ser tão transparente, poucas pessoas me conhecem de verdade. Não gosto de ironia, mas a uso. Não gosto de ciúmes, mas o tenho. Não gosto de risadas excesivas, mas eu costumo rir bastante… Não gosto de pessoas depressivas, mas eu já me senti triste. Não gosto de pessoas tímidas, mas eu já olhei para baixo pra não dizer “oi”. Não gosto do seu silêncio… mas eu já fiquei quieta pra ver se você ia falar.”


Não me ache cruel por maltratar alguns amigos. O meu problema é dar muito valor. Às vezes penso e vejo que a consideração não é recíproca para todos. Às vezes, vejo que conto segredos sozinha, compartilho sozinha. Então penso, o que mudou em todo esse tempo? Parece que a confiança se perde, e por nada. Não somos os mesmos, mas continuo em frente. Não tão satisfeita, não tão sozinha...”


Há um lado meu que pede: “Mande tudo para o inferno”. E outro que ainda insiste: “Mais um pouquinho de paciência, só um pouco mais”.

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